terça-feira, 21 de agosto de 2012



Introdução

O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como
República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército.

O que defendiam 

Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção.

O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: 


- Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis);

- Reforma no sistema educacional público do país;
- Mudança no sistema de voto aberto para secreto;

Revoltas 

Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta, ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os participantes da coluna percorreram milhares de quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando conscientizar a população contra as injustiças sociais promovidas pelo governo republicano.

Enfraquecimento do tenentismo 

O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas conseguiu produzir uma divisão no movimento, sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a atuar como interventores federais. Outros continuaram no movimento, fazendo parte, principalmente, da Coluna Prestes. 

 

 

O Segundo 5 de julho

No governo de Arthur Bernardes, em 1924, houve em São Paulo outro tenentismo, o Segundo 5 de julho. Esse movimento, ao contrário do primeiro, tinha objetivos bem definidos. Os tenentes exigiam:

·        A moralização da República por meio do voto secreto;

·        A real autonomia dos três poderes;

·        A obrigatoriedade do ensino primário e profissional;

·        O respeito às leis e à justiça.

Comandados pelo general Isidoro Dias Lopes e pelo major Miguel Costa, os rebeldes tentaram em vão conquistar a cidade de São Paulo.
 Reprimidos pelas tropas governistas, cerca de mil rebeldes formaram a coluna paulista e deixaram São Paulo em direção a Foz do Iguaçu, no Paraná.
Depois
O Segundo 5 de julho

No governo de Arthur Bernardes, em 1924, houve em São Paulo outro tenentismo, o Segundo 5 de julho. Esse movimento, ao contrário do primeiro, tinha objetivos bem definidos. Os tenentes exigiam:

·        A moralização da República por meio do voto secreto;

·        A real autonomia dos três poderes;

·        A obrigatoriedade do ensino primário e profissional;

·        O respeito às leis e à justiça.

Comandados pelo general Isidoro Dias Lopes e pelo major Miguel Costa, os rebeldes tentaram em vão conquistar a cidade de São Paulo.
 Reprimidos pelas tropas governistas, cerca de mil rebeldes formaram a coluna paulista e deixaram São Paulo em direção a Foz do Iguaçu, no Paraná.
Depois de vários confrontos com as forças governistas, os rebeldes gaúchos, comandados pelo Luís Carlos Prestes, também formaram uma coluna e marcharam até Foz do Iguaçu a fim de unir-se aos paulistas. Da junção da coluna paulista e da gaúcha nasceu a famosa Coluna Prestes.

As eleições e o movimento de 1930

         Em 1930, de acordo com a política do café do leite, era de Minas Gerais escolher o presidente. Mas o presidente Washington Luís, que tinha sido indicado por São Paulo, decidiu indicar outro paulista para sucedê-lo, Júlio Prestes.
         Os políticos de Minas Gerais reagiram, conseguindo aliados no Rio Grande do Sul e na Paraíba e formando a Aliança Liberal. Para disputar as eleições de 1930, a Aliança Liberal lançou o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano João Pessoa para vice.
de vários confrontos com as forças governistas, os rebeldes gaúchos, comandados pelo Luís Carlos Prestes, também formaram uma coluna e marcharam até Foz do Iguaçu a fim de unir-se aos paulistas. Da junção da coluna paulista e da gaúcha nasceu a famosa Coluna Prestes.

As eleições e o movimento de 1930

         Em 1930, de acordo com a política do café do leite, era de Minas Gerais escolher o presidente. Mas o presidente Washington Luís, que tinha sido indicado por São Paulo, decidiu indicar outro paulista para sucedê-lo, Júlio Prestes.
         Os políticos de Minas Gerais reagiram, conseguindo aliados no Rio Grande do Sul e na Paraíba e formando a Aliança Liberal. Para disputar as eleições de 1930, a Aliança Liberal lançou o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano João Pessoa para vice.

O Segundo 5 de julho

No governo de Arthur Bernardes, em 1924, houve em São Paulo outro tenentismo, o Segundo 5 de julho. Esse movimento, ao contrário do primeiro, tinha objetivos bem definidos. Os tenentes exigiam:

·        A moralização da República por meio do voto secreto;

·        A real autonomia dos três poderes;

·        A obrigatoriedade do ensino primário e profissional;

·        O respeito às leis e à justiça.

Comandados pelo general Isidoro Dias Lopes e pelo major Miguel Costa, os rebeldes tentaram em vão conquistar a cidade de São Paulo.
 Reprimidos pelas tropas governistas, cerca de mil rebeldes formaram a coluna paulista e deixaram São Paulo em direção a Foz do Iguaçu, no Paraná.
Depois de vários confrontos com as forças governistas, os rebeldes gaúchos, comandados pelo Luís Carlos Prestes, também formaram uma coluna e marcharam até Foz do Iguaçu a fim de unir-se aos paulistas. Da junção da coluna paulista e da gaúcha nasceu a famosa Coluna Prestes.

As eleições e o movimento de 1930

         Em 1930, de acordo com a política do café do leite, era de Minas Gerais escolher o presidente. Mas o presidente Washington Luís, que tinha sido indicado por São Paulo, decidiu indicar outro paulista para sucedê-lo, Júlio Prestes.
         Os políticos de Minas Gerais reagiram, conseguindo aliados no Rio Grande do Sul e na Paraíba e formando a Aliança Liberal. Para disputar as eleições de 1930, a Aliança Liberal lançou o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano João Pessoa para vice.






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